quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Mau-humor

O dia estava lindo, mas tinha uma tensão no ar.
Coisinhas como eu dizer que vou ao mercado e minha mãe sair com o cartão foram se acumulando durante o dia.
A nota daquela prova que você tinha certeza que tinha ido bem e que destruiu todos os planos do final de semana.
E o motivo mais importante... a tal da apresetanção de Projeto Final 1.
Quinze minutos de apresentação e mais quize pra bancar criticar, digo, dar sua opinião. (Mas ninguém avisou a banca que eram SÓ quinze minutos).
Milhões de "a monografia está muito boa, mas fica uma dica pra mudar isso aqui...". Porra, ou tá boa... e aceita o que tá lá... ou critica na cara dura "é só pra melhoramentos em futuros trabalhos"... e quem disse que eu vou fazer algum tipo de trabalho no futuro, hein?!
Enfim... fomos aprovadas. O trabalho ficou excelente e o nosso tema é muito interessante e pertinente com o curso. "Parabéns pelo excelente trabalho"! (Alguém entende alguma coisa?)
É lógico que toda a faculdade já tinha fechado quando terminamos tudo e o estacionamento (que só ficava aberto até as 23h) estava vazio com um carinha mal-humorado me esperando. Também é lógico que eu não paguei o preço normal, afinal "o sistema só entende esse preço se for até às 23h", nada mais justo que eu pagar mais do que o dobro por 10 minutos de espera.
Chegar em casa, e finalmente tentar relaxar, nada de tensão, certo? Mais ou menos... não fosse eu ter a feliz idéia de colocar uma pedra de gelo no suco de uva e espirrar na minha camisa (nova) branquinha. Antes de qualquer lanchinho ou coisa assim, vamos passar um tira mancha e por de molho e cruzar os dedos pra que tudo esteja branco amanhã...

Felizmente, o dia acabou!

domingo, 25 de novembro de 2007

It's over...

Eu odeio despedidas. De qualquer tipo.
Nem todas me fazem chorar, mas eu continuo odiando.

Aeroporto me faz chorar, almoço no Batel Gril não.
Mas tem algumas coisas que eu realmente não queria que terminasse.
E apesar de ter uma certa chance de rever todos no próximo semestre, é triste não ter a certeza. Porque não era só um curso, era uma terapia! Sabe aquelas semanas impossíveis em que a gente quer matar o mundo? Era só chegar sexta a noite pra eu ter crises de risos.
Vou me lembrar de cada piada, de cada história, de cada lanchinho no posto, de cada desenho indecifrável, de cada mímica mal-sucedida... de cada um!

Guys, I will miss you!

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Muitos pensamentos soltos

Porque a minha cabeça está borbulhando...
Tanta coisa.. faculdade, amigos, viagens, trabalho, estudo, casa, dinheiro, futuro...

Saudades de quem não vejo faz tempo...
Saudades de quem mora longe...
Saudades de um tempo que não volta mais...
Saudades daquilo que eu nunca vivi...

E como é bom perceber que ele nem era tão importante assim...

Passear com minha mãe, comprar aquela blusa linda, encontrar amiga de infância... tem como não sorrir???

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Teimosia

- Orgulhosa
- Não é questão de ser orgulhosa
- Ah, não? É o quê, então?
- Tá... eu sei que sou orgulhosa
- Não falei?
- Mas o que você quer que faça?
- Toma uma atitude, sei lá... vai falar com ele
- Eu??? Tá doida? Falar o que? E você sabe que sou orgulhosa demais pra isso
- Vai querer perder a chance então?
- Claro que não... droga!
- Então não deixe essa chance passar
- Mas você sabe que eu não gosto de tomar atitude
- E vai ficar esperando cair do céu?
- Não, mas todas as vezes que eu fiz alguma coisa, eu me ferrei. TO-DAS!
- Mas se você não fizer nada, pode perder a única chance de acontecer alguma coisa.
- Será?
- Você nunca vai saber se não tentar
- ... ele nem deve querer nada comigo
- Aieee, pare de se substimar. Você é linda, super querida, etc
- Será que ele acha isso?
- E porque não acharia?
- Sei lá. Mas mesmo que ele ache alguma coisa, isso não quer dizer nada
- Mas pode ser alguma coisa
- Pode, mas eu não tenho como saber. E não to afim de quebrar a cara
- Prefere ficar na incerteza?
- Não, claro que não. Preferiria ficar com ele, mas...
- Então faça alguma coisa
- Fazer o quê?
(...)


É, tenho que admitir que sou teimosa. Teimo até comigo mesma.

sábado, 3 de novembro de 2007

Everybody Hurts

Eu não quero mais conhecer pessoas interessantes. Não quero!
A probabilidade de nos encontrarmos novamente é mínima e não consegui deixar de pensar em você durante todo o final de semana.
Se fosse um chato, metidinho, arrogante, sem inteligência, com papinhos bestas e coisas assim, seria só uma noite desagradável, em que eu poderia muito bem pegar minhas coisas e ir embora. Mas não... tudo é do jeito mais difícil. Uma conversa extremamente agradável com um toque de quero mais.
Contato físico? Um beijo no rosto na hora de dizer tchau. (Um "foi um prazer conhecer você" que espero que tenha sido tão sincero quanto pareceu e um olhar quando eu já estava fora do bar que não consegui decifrar, mas que, no mínimo, me fez sorrir por dentro)

Como você pôde se tornar tão especial?
Mesmo com a tentativa dos meus pais de fazer TODAS as minhas vontades, querer a minha companhia (mesmo quando eu queria ficar sozinha) e insistir por um sorriso, sem em nenhum momento ultrapassar o sinal, sem perguntas sobre o que estava acontecendo, com agenda cheia que deveria manter minha mente ocupadíssima... lá estava você nos meus pensamentos.


"Onde você anda,
onde está você?
Toda vez que saio
me preparo pta talvez te ver..."

Será que estou tão carente assim!??