quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Confusa

Como uma atitude tão pequena pode decepcionar tanto uma pessoa? Ou seria a falta de atitude. Pensando racionalmente, consigo várias explicações plauzíveis pra você. Mas o meu emocional fala bem mais alto e o meu coração está apertaaado.
Esperei muito por um "oi" que fosse... algo bem trivial... bem comum. E não tive nada. Na primneira oportunidade que tive eu já estava com os seus telefones. E durante o dia todo no trabalho esperei por alguma mensagem no correio pessoal. A mensagem não veio, e eu tbm não a enviei. Fiquei pensando como estaria o movimento pra você, e pra mim estava beeeem tranquilo, o que me dava chances de sobra pra pensar em você.
Amanhã é a minha prova, eu deveria estar focada nela. Mas quando assistia ao filme e aprendia um pouco mais, eu me imaginava com você.

Não sei o que fazer, nem que atitude tomar. Mas sei que não aguento esperar.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Mexeu comigo

Era pra ser só uma semana de curso, mas eu já estava animada em rever alguns amigos e conhecer outros.
O instrutor era muito bom e a turma estava animada, querendo aproveitar ao máximo, em sintonia.
Fato é que sempre fiz amizades com homens mais fácil que com mulheres. E isso não mudaria nesse curso.
Mas tiveram alguns olhares no primeiro dia, digamos, mais interessados que somente uma amizade. Mas eu, no meu jeito de ver as coisas, é claro que não percebi nada.
Os dias foram passando até que decidimos por reunir o pessoal num barzinho para descontrair. Eu estava em cheque, não em cheque mate, mas existe a "ameça" no ar.
O primeiro seria um homem casado há 7 anos, com duas filhas de 5. Pra mim, completamente fora de cogitação. Mesmo. O segundo foi o mais discreto, sem ameaças. Apenas alguns olhares que poderiam denunciá-lo. O terceiro. Ah o terceiro. Este entraria em disputa com o primeiro se fosse preciso. E não deixou que ninguém mais pudesse entrar no jogo para ser o quarto. Foi perfeito nas atitudes, e soube usar muito bem as palavras. Mas eu não poderia fazer nada. Era um ambiente de trabalho, com pessoas do trabalho (de outras sedes, mas ainda sim do trabalho). Mas ele não desistiu.
O jeito de tocar a minha mão sem segurá-la. O modo como me olhava e me lançava uma piscadinha. A coragem de me surpreender com um elogio que não fosse o trivial. A naturalidade com que sua mão fosse dar a volta por mim e parar no meu ombro. A massagem no momento oportuno. As palavras no momento de despedida e desejo de sucesso. O pedido para que tirasse a foto dele com outros amigos, e sem perceber, me elogiando para um amigo. E que elogio. O quase abraço. O pedido para que esperasse. Esperei. O problema de estarmos naquele ambiente, com várias pessoas por perto. A despedida final, com direito a antes de se separar um último olhar. E a saudade.
Você nem mora aqui, pra facilitar um pouco as coisas. Eu não poderia me deixar levar naquele ambiente, e não sei se consegui deixar claro que vc tinha todas as chances comigo. Chances essas capaz de me fazer ignorar a distância.
Impossível não pensar em ti depois dessa semana. E a incerteza do que você estaria pensando agora.
Saudades!

Porque hoje eu só gostaria de mais um abraço. De mais um olhar. De mais um toque suave do seus dedos em minha mão. Do cuidado comigo.
O que eu preciso fazer pra não te perder?