Vento, ventania...

As vezes encontramos pessoas em nossas vidas que parecem que perderam a o juízo... que abandonaram aquilo que era bom e certo... sem explicação, sem motivo, de maneira inesperada e até mesmo assustadora...
E sem nos darmos conta contestamos suas atitudes... com indignação.... Fazemos um julgamento severo como se possuímos toda a razão....
Mas o que é a razão? Quem sabe o que é realmente certo? Quem inventou a definição para o "juízo"???
Se pararmos pra pensar... ou ao menos pra tentar entender... conhecer o sentimento e não a razão... Pode ser que os loucos e assustadores sejamos nós mesmos...
Mas pode ser tbm que o outro só precise "de um vento forte que o faça voar"...
É aí que descobrimos que todos precisamos desse vento...


"Vento, ventania
Agora que estou solto na vida
Me leve prá qualquer lugar
Me leve mas não me faça voltar..."

Com que cara eu fico depois de dar um animado "parabéns" e ter como resposta "eu perdi o bebê"?
Com quê cara?


Certas coisas não deveriam acontecer no mundo... não por mim... mas por ela...
Ai que coisa, viu?!

Existe coisa melhor que baile de formatura?

O Caçador de Pipas

Absolutamente influenciada pelo post "Psicodelia sem pó" do blog Pensamento em Fluxo, venho escrever sobre O Caçador de Pipas. Sim... eu já tinha desistido de escrever esse assunto aqui. Mas ao ler um "recomendo tanto o livro quanto o filme" (ou algo assim) me fez voltar a esse assunto.

No meu caso, primeiro o livro e depois o filme. Ambos muitos tristes, mas ambos são muito muito bom. Se eu puder fazer uma sugestão... comece pelo livro! Isso fará com que algumas atitudes do ator sejam mais esclarecidas e não apenas "ele é um piá idiota".
Mesmo o filme não sendo tão rico em detalhes (não teria como ser mesmo), e mesmo eu achando uma falhazinha num certo diálogo (que eu já começo a me perguntar se eu estou certa), o filme é maravilhoso.

PS: É claro que não tenho o dom da minha amiga pra escrever perfeitamente sobre o filme dando um contexto que não se encontra em resenhas e sem contar a história.
PS: Para o filme assistido na primeira fileira não fizar tão ruim, procure sentar nos cantos. Você acaba olhando numa única direção e vendo a tela toda, e não fica com a cabeça como uma máquina de escrever correndo atrás da legenda.

You DIDN'T have a bad day

Poderia ter sido um dia normal... simples assim. Acordar cedo, fazer algumas coisas de manhã, almoçar, ir pro estágio mais-ou-menos, voltar pra casa, ir pro inglês e, finalmente, chegar em casa pra descansar. Mas eu já não me lembrava que ir ao supermercado com a minha mãe pudesse ser tão agradável, que o almoço improvisado pudesse ser tão saboroso, que o estágio mais-ou-menos pudesse passar tão rápido que eu nem me desse conta que já era hora de ir embora, que a aula de inglês fosse a terapia perfeita pra esquecer todos os problemas. O ponto alto? A aula de inglês... sem sombra de dúvidas. Eu estava decepcionada com o curso intensivo, e a aula de hoje me deu energia! Guys, thank you very much!!!

Agora é cruzar os dedos pra que os próximos dias tbm sejam assim.


PS: Quanto ao 73... era o número de pessoas que faltam chamar pra eu começar a trabalhar (e largar o estágio mais-ou-menos). Agora o número é 72 =)

Contagem regressiva!

OBS: Pra música ter sentindo, tem que imaginá-la nas vozes do Alvin, Simon e do Theodor!

73! O número está em 73. E é impossível dizer isso sem um belo sorriso no rosto. Estou com medo, é verdade. Mas eu sei que todo começo é difícil em qualquer lugar, e também sei que já superei essa fase do "começo" algumas vezes. Planos, idéias, sonhos, conquista... O ano promete ser daqueles =)

Kisses and Cake

Em 2008 eu quero...
Não sei. Objetividade nessa hora é bem impossível no meu caso.
Eu espero que meu projeto final dê certo, me formar na metade do ano. Mas não sei se quero me ver livre da faculdade (apesar de sempre dizer isso "aos quatros cantos do mundo").
Eu espero começar a trabalhar e ter a mesma garra de quando lutei pra conseguir a vaga. Mais do que isso, espero realmente gostar do que vou fazer e ser feliz com isso.
Espero que meus pais, um dia, estejam verdadeiramente satisfeitos com o que eu faço, e com isso, parem de sempre exigir muito mais, e sempre tentar mudar a direção dos meus passos pra diversos caminhos diferentes, sem nunca me deixar dar dois passos no mesmo percurso.
Espero ser uma pessoa sensata pra saber quando devo continuar e quando devo parar e repensar minhas atitudes.
Espero deixar o orgulho de lado mais vezes e dar um empurrãozinho ao meu futuro quando isso depender de mim.
Espero me apaixonar e curtir cada friozinho na barriga, cada arrepio, cada sensação provocada quando o meu coração disparar, quando a minha respiração estiver descompassada.
E eu ainda espero que isso tudo possa ser correspondido... por alguém que faça as mihas vontades, mas não todas elas.
Espero estar mais atenta aos que estão ao meu redor, aos amigos, à família, aos desconhecidos, às crianças... mais atenta a mim mesma.
Espero parar pra respirar fundo, seja numa casa de campo numa manhã chuvosa, ou no transito e pleno congestionamento.
Espero tomar mais chuva, e que me lave a alma.
Espero saber admirar o sol, as flores, o menor dos insetos, um gesto de carinho, um "bom-dia" dito com o coração.
Espero acordar com o pé-direito, com a felicidade contagiante de manhãs de férias.
Espero usar mais "obrigada", "por-favor", "com licença"... sem ser rude com quem falo.
Espero dormir mais noites com a janela aberta, olhando as estrelas ou as nuvens de chuva.
Espero, nos momentos difíceis, acreditar em mim mesma e ter força e coragem pra continuar.
Espero ser melhor, de alguma maneira e em alguma coisa.
E espero sonhar... com uma viagem, um mundo melhor, ou um bolo de cenoura com cobertura de chocolate!